Conselho municipal de cultura deve ter ciência dos “supercontratos” da secretaria de cultura
Muita repercussão nos
bastidores políticos e na população itaipuense, da nossa matéria desta
quinta-feira (31), sobre os “supercontratos” da secretaria municipal de cultura
com diversos “Arte educadores” que atuarão nas oficinas culturais programadas
pelo secretário Marcilio Soares.
Na edição de ontem,
falamos sobre os questionamentos dos contratos em relação a valores e
documentação que comprove habilitação para ser “arte educador.” Esse fato aliás
é objeto de suspeitas de irregularidades cometidas pela secretaria e a
população começa a exigir explicações do secretário Marcilio Soares.
Durante os últimos
dias, recebemos vários questionamentos de leitores (as) querendo saber se os
contratos passaram pela análise e aprovação do Conselho Municipal de Politica
Cultural (CMPC). Ocorre que apesar de afirmarem que o conselho tem somente
caráter consultivo e deliberativo, o mesmo tem também caráter fiscalizatório,
sendo obrigação do secretário dar ciência de todos os seus atos aos
conselheiros, inclusive os contratos questionados, com esclarecimentos sobre os
valores e a documentação comprobatória de aptidão dos contratados.
Mas para deixar essa
história um pouco mais embaraçada, nos chega a informação de que os
contratos não passaram pelo conselho e que somente alguns membros teriam
informações superficiais do assunto.
Mas enfim, o que a
população quer saber agora é se os contratos passaram ou não pelo conselho
municipal de cultura que também terá que se manifestar sobre o assunto.
Lembrando que esses
detalhes serão importantes para o início do debate na câmara de vereadores, que
aliás terá sessão nesta segunda-feira (04), às 19:30 horas.