Aprovados cobram respeito: Prefeitura ignora concurso vigente e opta por PSS questionável

 

Indignação. Essa é a palavra que define o sentimento de dezenas de aprovados no concurso público de Santa Terezinha de Itaipu (Edital nº 01/2022), válido até 26 de abril de 2026, que foram surpreendidos pela publicação de um Processo Seletivo Simplificado (PSS) para cargos que já possuem candidatos habilitados aguardando convocação.

O PSS, lançado em julho deste ano, sequer prevê prova escrita — apenas análise de títulos e currículos — e oferta vagas temporárias para funções com concurso vigente, como recepcionista, técnico de saúde bucal, técnico de enfermagem, assistente social, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, nutricionista e psicólogo.

Ou seja: quem estudou, prestou prova e seguiu todo o rito formal do concurso vê a fila ser desrespeitada, enquanto contratos temporários ocupam espaços que deveriam ser destinados aos aprovados.

Como se não bastasse, no mesmo período a Prefeitura ainda lançou um credenciamento para médicos (pessoa jurídica) para atuação na atenção básica, ignorando que há concurso válido para médico generalista, conforme edital em vigência.

E o caso dos dentistas? Mesmo diante da necessidade reconhecida pela própria gestão ao abrir vagas no PSS, o concurso que poderia suprir a demanda não foi prorrogado, em clara afronta aos princípios de planejamento, legalidade e eficiência.

O que se vê é a adoção de medidas precárias, sem justificativa de urgência ou excepcionalidade, que abrem margem para questionamentos legais e desrespeitam a lógica do concurso público — que deveria ser sempre a regra.

Em tempos onde se exige transparência e seriedade, o mínimo esperado da gestão seria convocar os aprovados do concurso vigente e explicar aos cidadãos por que prefere PSS temporário e credenciamentos emergenciais em vez de garantir a efetividade e estabilidade dos serviços públicos com servidores concursados.

Nota: As pessoas esperam uma resposta prefeito BIM! Por que não respeitar o concurso válido e planejar a gestão com seriedade? Lembre-se: Nem tudo que é legal, é moral. E é justamente aí que a gestão pública mostra sua verdadeira face.

 







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