CNT/MDA - Aprovação de Lula cai e Michelle se destaca para 2026

recente pesquisa CNT/MDA trouxe dados que merecem nossa atenção e reflexão. A avaliação positiva do governo do presidente Lula (PT) registrou uma queda significativa desde o início do ano, enquanto o cenário para as eleições de 2026 começa a se desenhar com novos protagonistas.

Segundo o levantamento divulgado nesta terça-feira (12), apenas 35,5% dos entrevistados consideram a gestão de Lula como ótima ou boa. Em janeiro, esse número era de expressivos 42,7%. A queda de 7,2 pontos percentuais indica um desgaste que não pode ser ignorado pelo Planalto.

A aprovação pessoal do presidente também segue em declínio. Hoje, 49,7% aprovam a atuação de Lula, uma redução de cinco pontos desde o começo do ano. Enquanto isso, a desaprovação aumentou para 45,7%.

Mas o que esses números nos dizem sobre o futuro político do país?

A pesquisa apontou que, na ausência de Jair Bolsonaro (PL) na disputa presidencial de 2026, Michelle Bolsonaro (PL) é quem mais se aproxima de Lula em intenção de voto. Esse dado é revelador e mostra que a ex-primeira-dama tem capital político para ser considerado.

Em cenários onde Bolsonaro não é candidato, Lula lidera com 35,2%, enquanto Michelle aparece com 17,8%. Outros nomes como Pablo Marçal, Simone Tebet e Ciro Gomes também figuram nas intenções de voto, mas nenhum com a mesma expressão de Michelle.

Quando o ex-presidente Bolsonaro entra na disputa, a diferença entre ele e Lula fica apertada: 35,2% para Lula contra 32,2% para Bolsonaro. Isso demonstra que, mesmo inelegível até 2030, Bolsonaro ainda mantém forte influência entre os eleitores de direita.

Entre os eleitores que se consideram de direita ou centro-direita, a preferência por um candidato em 2026 sem Bolsonaro na disputa está dividida. Tarcísio de Freitas é apontado por 22,6% como o candidato ideal, seguido de perto por Michelle Bolsonaro com 21,9% e Pablo Marçal com 20,3%.

Essa fragmentação indica que a direita brasileira ainda busca uma liderança consolidada para os próximos anos. Michelle desponta como um nome forte, possivelmente herdando parte do eleitorado fiel ao ex-presidente.

A queda na aprovação de Lula acende um sinal de alerta para o governo. Questões como a economia, a segurança pública e as políticas sociais precisam ser reavaliadas para reconquistar a confiança da população.

Por outro lado, a ascensão de Michelle Bolsonaro no cenário político é um fenômeno que merece acompanhamento. Sua popularidade pode representar um fato novo para as próximas eleições, especialmente se Bolsonaro permanecer inelegível.

Brasil vive um momento de transição e incertezas. Cabe a nós, cidadãos atentos, acompanhar de perto os movimentos políticos e cobrar dos nossos representantes soluções para as dificuldades que enfrentamos.


Autor: Esmael Morais

(BLOG do Esmael)


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